14 de janeiro de 2011

Marés

Uma recém pré nova antiga discussão de dentro
Sobre que peão se há-de mover agora ontem
Neste quadrado de quadrados diagonalizáveis
Nesta hora inclinada da semi claridade nocturna
Não vejo além das escalas de cinzento refractado
Do meu quase processo de escolha reincenerada diariamente
Iço fatigado uma e outra vez as velas gigantes
A todos os entre ventos que ante sopram capazes
Os velhos neo círculos da inacabada dança de fumo
E o meu casco de madeira romba avança espumoso e alegre
Na incógnita maré de prata que se bifurca no desleme
Da minha não intenção de porto, chegada omissa
Andarei eu, ontem sempre amanhã às voltas, nesta perene maçã de água?


R Marcial P

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